sexta-feira, 28 de maio de 2010

where is the good in saying goodbye?

Depois de muitas lágrimas, muita dor... estou sozinha em El Coco. Fecharei minha última caixa, passarei dois dias caminhando por San Pedro e voltarei ao Brasil. Aí eu conto como foi desesperante chorar até não poder mais. Literalmente.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

I know I've felt this way before, but now I'm feeling it even more.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

"first, the ones you love..."

"... second, the ones you hate. and third, the ones you always wanted to get to know." (Melody Wong) Acabou, acabou. O oral de espanhol foi um medio fracaso, mas passou, e meu primeiro ano acabou. OUCH. Bem, não totalmente para nosotros aluninhos de artes, mas não há mais testes, aulas... IB1 done. Bom, tivemos uma reunião com Melody, professora de Inglês A1 e coordenadora de monografía, e os cinco minutos finais foram uns conselhos dados com a doce sutileza tão típica dela. Que o sarcasmo seja sentido em sua plena forma. Não me entendam mal, eu realmente admiro essa mulher... mas devemos admitir que ela não é a pessoa mais suave de todas, para usar um eufemismo. Bom, o que ela fez foi lembrar-nos de que há gente indo embora de vez, e essas serão as duas últimas semanas com eles. O que significa dizer adeus a quem se ama, ser educados com quem se odeia e aproximar-se de quem sempre se quis, mas por alguma razão não pôde. O que me pegou nisso foi o timing. Ontem, ao perceber que o jantar estava intragável, pensei em comer apenas arroz. Estava na fila, quase morrendo de tristeza, e alguém me disse "Let's eat bread at Doris". Pensei nos poucos momentos que passei com ela e simplesmente me deu ganas de voltar no tempo e passar menos tempo na living room de El Coco e estar por aí! Fomos ao restaurante israelense que virou filial do colégio e onde ela se sente em casa. Cnversamos por horas, saboreando comida decente e tomando café. Voltamos meio atrasadas - maldito study leave - e a conversa se estendeu até as dez e algo, na passagem entre o anfiteatro e a área residencial. Voltei extremamente feliz à minha casa, onde meus amores estudavam, discutiam o que fazer sobre um certo problema e... de novo o nó na garganta. Odeio ter perdido tempo; um mês sem falar com a Elena (Bélgica), semanas ignorando Hannah (Holanda), meio ano sem ter trocado uma palavra com Andrés (Venezuela)... Odeio ter tido tão pouco contato com Talila (Israel), Ojiugo (Nigéria), Mariana (Argentina)... Odeio que duas semanas não sejam o bastante para compensar o tempo perdido.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

by the way...

... um orgasmo em francês seria algo como "oui, oui, UH LA LA!" :)

como seria um orgasmo em francês?

Por uma razão estúpida eu estava parada na porta da minha residência olhando sem expressão a casa ao lado, que está sendo pintada. Nem passava pela minha cabeça andar até lá, subir as escadas e entrar no quarto cujo número na porta está errado; dizer-lhe que aquela simplesmente não era a melhor forma de terminar uma conversa. O que cortou meus pensamentos foi uma voz estridente, que mandou (e não pediu) que eu fosse lá. "COME UP HERE!" com sotaque francês foi o que me trouxe de volta à Terra. Subi minhas escadas de dois em dois degraus e encontrei sua porta aberta, calcinhas e sutiãs jogados pela cama, as paredes cheias de fotos e cartões postais, panos pendurados. Aquele lugar me faz tão bem. Ela me contou um par de segredos... ríamos e tentávamos manter a voz baixa, já que tudo - tudo - que se faz e fala em um quarto pode ser ouvido à distância. Desde que cheguei aqui, ela sempre foi um anjo na minha vida. Me lembro o quão surreal foi conhecê-la... o quanto ela me pareceu totalmente distinta de toda a massa de segundos anos que se esforçava para parecer simpáticos. Ela sentou do meu lado e naquela mesma noite percebemos tudo o que tínhamos em comum. Eu não vou sentir falta dos segundos anos em geral. Posso contar nos dedos quem eu gostaria de manter aqui comigo, do meu lado... mas só essas pessoas já fazem com que a iminência do fim se transfigure em um nó na garganta. Escrevo sob um pôr-do-sol típico... o céu inunda tudo de rosa. Até o ar se sente rosa. A francesa estuda economia e vez ou outra pergunta algo à nossa belga tão querida. Lá embaixo, a filha da professora de Inglês A1 caminha e dança enquanto ouve seu mp3. Eu estou na sala de estudos do andar de cima, rodeada de obras em espanhol e escutando La Ou Je Suis Nee, cantada por Camille. Amanhã tenho minha última prova, um oral de Espanhol... e depois? Depois o fim se verá inevitável. Depois serão as últimas noites no Amigos, no campo de frisbee. Os últimos beijos ébrios. As últimas madrugadas de conversas infindáveis das quais nunca, nunca nos esqueceremos.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

FINALS, AHHHHHHH!

Creio que passei mais tempo na sala de estudos nestas duas últimas semanas do que em todo meu primeiro ano... e meus exames finais começaram hoje. Em grande estilo; papel 1 de Inglês e Sistemas Ambientais. Supimpa ficar 4 horas (e meia) sentada numa cadeirinha desconfortável - putos segundos anos têm as boas. Agora o que vem pela frente é tenso: amanhã um papel de Matemática e na próxima semana mais cinco: papel 2 de Mate e Inglês, um papel e um oral de Espanhol e um papel de Antropología. Desesperada, nem estou. Morta de cansaço, tampouco. (Apreciem um pouco de ironia, ¿vale?) Boa sorte para mim!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

* 17/11/2009 † 02/05/2010

I can be an asshole of the grandest kind, I can withhold like it's going out of style, I can be the moodiest baby and you've never met anyone as negative as I am sometimes. I am the wisest woman you've ever met, I am the kindest soul with whom you've connected, I have the bravest heart that you've ever seen and you've never met anyone who is as positive as I am sometimes. I blame everyone else not my own partaking, my passive-aggressiveness can be devastating, I'm terrified and mistrusting and you've never met anyone who is as closed down as I am sometimes. what I resist persist and speaks louder than I know, what I resist your love no matter how low or high I go. I'm the funniest woman that you've ever known, I'm the dullest woman that you've ever known, I'm the most gorgeous woman you've ever known and you've never met anyone as everything as I am sometimes. you see everything, you see every part, you see all my light and you love my dark. you dig everything of which I'm ashamed, there's not anything to which you can't relate and you're still here...