sábado, 13 de novembro de 2010

I need some fine wine and you, you need to be nicer.

São 4:39 pm na Costa Rica. Me encontro na cidade de Santa Ana, sentada na cama que me pertence por alguns meses mais, em um quarto que compartilho com uma francesa e uma estadounidense numa residência feminina com nome de praia, El Coco. Tenho como trilha sonora a música que dá nome a este post, I Need Some Fine Wine And You, You Need To Be Nicer.
Hoje eu acordei doendo. Não por ressaca nem por doença. Acordei doendo de um jeito que não posso explicar de outra forma que não um incômodo profundo que me desce garganta abaixo e desemboca no coração - mas fico feliz que a Danielle (Israel) não entenda português para ler isso e me chamar de concept, haha. Sobre a tal dor: veio sem aviso e sem razão de ser.
Na verdade, tenho umas boas razões para estar exalando alegria.
Em relação ao acadêmico, as coisas estão mais tranquilas agora. Acabou ontem o primeiro trimestre, e já que não há provas só vou focar em EE, world lit, orales de Español. Tanto o SAT quanto o Toefl me pareceram mais fáceis do que eu pensava, o que até me reavivou a esperança de entrar em alguma universidade que realmente me interesse. E eu vejo chance de ter umas predicteds até decentes - seriam bem melhores se eu não fosse um ser humano tão preguiçoso e procrastinador(?).
Quanto ao social, novembro é o mês mais cheio de aniversários do mundo. Por conta disso passei duas das noites mais lindas da minha vida UWC, comendo em Cabo Blanco - uma ex-residência que serve agora de escritório para o staff e espaço social para alunos - à luz de velas com gente que me faz muito bem. Também passei duas madrugadas conversando com primeiros anos que normalmente não passam tempo comigo, o que até me faz repensar meus sentimentos sobre essa geração. Además do fato de ter aprendido mil coisas sobre Índia, física e filosofia numa noite e como perfumes podem ativar diferentes áreas do cérebro, política sulamericana e Colômbia - e sempre é bom saber um pouquinho mais =) E em três fins de semana seguidos houve festas no campus, o que faz com que as pessoas fiquem por aqui. É a coisa mais bonita ver todo mundo dançando junto, desde os chinitos inocentes até os africanos fogosos.
Mesmo assim acordei meio estranha.
Sem razão e sem porque.
Estranha.
Por quê?

Nenhum comentário:

Postar um comentário