Que yo sí estoy bien. Les juro que he sonreído y he salido de fiesta y ya estoy casi lista para tener mi corazón arrancado otra vez. Pero es que a veces sale una canción u otra en el iPod que me hace pasar una buena hora escuchándola mientras veo las fotos de los años bellos que pasé allí arriba, en Centroamérica. Y en estos momentos yo sí extraño y me dan ganas de llorar y entrar en el primer avión para... para dónde? Para miles de lugares. Para Otro Lugar.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
da sobremesa que eu não farei.
No "open house" deste ano - quando os membros do staff que moram no campus cozinham e abrem suas portas para os alunos - acabei por não passar por todas as casas. No dia seguinte, encontrei o Gustavo, coordenador de CAS e atividades extra-curriculares, chegando tarde ao colégio e lhe perguntei "mas porque trabalhar até agora??" Ele me disse que não estava trabalhando, que estava voltando pra casa. Ele estranhou minha surpresa ao me dar conta de que ele havia passado a morar no campus e disse "então você não veio pegar a sobremesa ontem?" sobraram algumas, passe lá em casa e eu te darei".
A constante falta de tempo sob a qual vivia me impediu de fazê-lo e no dia seguinte, depois do almoço, alguém me toca a porta. Tavo segurava algo entre gelatina e pudim em uma taça. Agradeci muito e lhe prometi uma sobremesa brasileira em troca. Obviamente fui motivo de piada, "queridinha do staff" por algum tempo. Também tive que deixá-lo enfiar a mão no meu prato e pegar meu último plátano um par de vezes já que ainda não havia feito a tal sobremesa pra ele.
Quando fui buscar minhas malas, ele estava lá e lembro de ter reparado em como nos olhava com carinho. Fazia tempo desde que os últimos estudantes haviam saído do campus e tanto ele quanto a Leila, coordenadora da vida residencial, nos contaram das saudades que sentiam de nós. Me despedi pedindo que cuidasse bem de minha casa e ele disse que só estava começando, que ainda havia muito que fazer pelo colégio e que o faria con mucho gusto.
Mas não é essa vida uma caixinha de surpresas? E no domingo à noite eu vi a tal notícia no Facebook e me recusei a acreditar... até que tudo foi ficando mais real, saiu no jornal e tudo mais. Ainda não há detalhes, só sei que seu corpo foi encontrado já sem vida em uma rua deserta. Duas facadas no peito foram a causa de sua morte tão prematura.
Muitas coisas passa pela minha cabeça... me enoja um pouco a hipocrisia de pessoas que declaravam publicamente o quão mal pensavam dele e agora se puseram mais que deprimidas online. Me assusta pensar no frágil que é a vida, na possibilidade de cada adeus ser eterno... nas sobremesas que não deveríamos ter deixado para fazer mais tarde. Me indigna, me causa um puta nó na garganta pensar que alguém tirou a vida de alguém que era a pura definição de estar vivo.
Tem que ter justiça. Tem que ter.
Sério, tem que ter justiça.
sábado, 25 de junho de 2011
o mundo como eu vejo.
Um dia disse à Dani (Israel) que achava que estar em um UWC tinha piorado ainda mais minha ingenuidade, que seria doloroso sair da bolha e perceber que não é todo mundo que fala (e age em prol) de mudar o mundo. Lhe falei isso quando me lembrei de uma história que o Tino (Líbano) nos contou quando voltou de uns dias na praia. Ele conheceu uma menina no ponto de ônibus e o papo rolou até bastante tempo... até que o assunto das nacionalidades surgiu. Acontece que a menina era israelense e quando Tino jocosamente lhe informou sua condição de "vizinhos" ela lhe olhou com nojo, levantou e foi embora.
Fiquei pasma com essa história. Nesta conversa com a Dani, enquanto fumávamos um Marlboro numa ilha panamenha, pensei nas tantas coisas que para mim são regra mas só funcionam mesmo num universo tão idealista (e belo) como o que construímos. O que ela me contestou foi simplesmente que esse era o ponto de ir para colégio que fomos: transformar o estranho em norma e passar adiante. Sim, me entende? É acreditar tanto na mudança, acreditar tanto no entendimento entre as pessoas que tal crença contagia os outros à sua volta.
Pensei em quando estiver criando bebês meus ou sendo a tia louquinha dos filhos dos meus irmãos. Pensei nas histórias que lhes contarei. Pensei em mostrar-lhes o mundo como ele é em minha cabeça no presente momento.
Que para mim, Israel e Líbano andam de mãos dadas pelos corredores; México tem sempre um sorriso estampado, mesmo passando pelas maiores adversidades; a beleza da Espanha começa na Galícia, passa por Madrid e chega até Sevilha; Estados Unidos são o oposto de opressores e conformistas; há arte brotando em cada esquina da Colômbia; as boas vibrações do mundo tem raízes na Bélgica; mais que um terremoto, o que balança o Haiti são as cadeiras de seu povo; os homens e as mulheres são absolutamente belos na Venezuela; há mais latinidade na Nigéria ou na África do Sul que no Brasil; toda a doçura do mundo pode ser encontrada nos abraços da Guatemala; vale muito a pena transpôr os altos muros que o Caribe cria para impedir a entrada do resto do mundo; vale mais ainda conhecer a leveza da literatura da Noruega; Chile te conquista tanto por fazer barulho quanto por ser tão calado; a Costa Rica ainda tem muito a aprender com seus vizinhos; não há nada que clique melhor que a extroversão brasileira e a introversão da Malásia... que para mim, a paz mundial começa por lavar a própria louça.
Assim eu vejo o mundo agora: não por países, fronteiras ou vistos, mas por rostos, abraços e memórias.
domingo, 19 de junho de 2011
acho que "goodbye" é uma palavra muito mal escrita.
Eu decidi não falar sobre os adeuses que eu disse às pessoas.
É que é doloroso e desnecessário descrever as idas dos ônibus ou minha estada no aeroporto.
O que lhes digo assim, bem por cima, é que por três vezes pensei que não conseguiria parar de chorar nunca mais. E que tive sorte de ter um menino nigeriano hermoso por perto para me carregar em duas delas. E uma colombiana maravillosa na terceira.
Posso dizer também que até o presente momento ainda sinto um aperto insuportável só de pensar nestes dias, então ya!
Perdão, mas não consigo falar dos adeuses.
os lugares e eu.
As fotos não estavam mais preenchendo cada uma das paredes do quarto que foi meu por um ano. Do quarto cujas paredes serviram vez de abrigo vez de cela. Do quarto que refletia o caos e a beleza do universo que tenho em mim.
Olhei em volta e o que vi foram os restos do que um dia pude chamar de meu.
Alguns dias depois, com as residências já trancadas, andei completamente só pelo colégio. Cada passo dado me levava a algum lugar que continha um pouco de mim, de minha história. Caminhei pelos últimos dois anos da minha vida em alguns minutos.
Ainda nesta noite, fui ao Bar Amigos e tomei minha última Imperial. Escrevi meu nome em marcador negro em uma das paredes. Caminhei por entre as mesas de sinuca e na pista de dança improvisada.
Enquanto o táxi me levava desde o colégio até San José, olhei a cidade que foi minha pela última vez. Vi Santa Ana embaçada pelas lágrimas que teimavam em cair. Passei pelas ruas nas quais costumava caminhar em dias de sol ardente ou chuva inesperada. Sorri ao pensar que por mais que não conheça cada canto do tal vilarejo, conheci até o cerne alguns lugares e que estes sim se transformaram em meu lar.
Pensei nos fantasmas que devem andar por estes lugares. Fantasmas de outras vidas que aconteceram ali, dos momentos que tornaram pessoas o que elas são hoje. Pensei que não passamos de efemeridade. Não passamos de entretenimento barato para as paredes, portas, janelas que nos cercam. Elas sim duram. Nós? Nós vamos e voltamos e não paramos quietos.
Sei que voltarei em algum momento da minha vida. Mas sei também que já não será o mesmo...
É que até o estático se transforma e vira uma versão do que foi um dia.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
que yo tengo gente hermosa en mi vida...
E quando eu estava mal, bem mal, escrevi para três pessoas. Das respostas, a que me causou (e causa cada vez que releio) um sorriso no rosto foi a de alguém que um dia me disse que lhe encantava escutar minhas histórias mirabolantes enquanto compartilhávamos uma das redes do lado de fora de El Coco. Dizia assim:
(...) Pero muy adentro de mi sé que todo va a estar bien y que esto que sentimos no es más que la consecuencia de dos cosas: 1. que estamos vivos. muy vivos. y 2.que nos queremos de verdad (...) Por ahora, prométeme que vas a dar todo de ti para estar bien,ok? si eso quiere decir salir con tus amigas, o bailar en tu casa, o dormir, o leer, o escribir,o escuchar dirty songs,no importa. Lo importante es que hagas cosas que te hagan sentir feliz (...)
E eu juro que estou tentando, mi cosita hermosa. Te lo juro.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Uma pausa da recapitulação dos meus últimos dias na América Central para dizer que está difícil controlar. Está difícil estar aqui quando sou a única dos meus amigos que não tá na UnB ou que tem um mínimo de estrutura e/ou segurança em seu futuro próximo. Está difícil sentir que sou a única que entra no Facebook pelo menos 3 vezes ao dia porque assim me sinto mais próxima de quem está longe. Está difícil escutar a metade do meu iPod que se constitui de bandas das quais nunca haveria ouvido falar se não fosse pela presença de certas pessoas na minha vida.
Está difícil e eu não sei o que fazer com essa dor.
y así fue la graduación:
Sobre a formatura, o que eu posso dizer?
Que Lucy (US) é o ser humano mais belo do mundo e a surpresa dos primeiros anos foi linda. Que será uma lástima não ouvir Jean (Uganda) e Sury (US) cantarem juntas nos shows do colégio acompanhadas de Janne (Finlândia), Jorge (Costa Rica) e Emai (Chile). Que Tino (Líbano) nos fez sorrir e Maria Alejandra (Colômbia) nos fez chorar copiosamente durante seus discursos. Que a Ivannia estava bela e eu me senti muito feliz em ter minha professora de Espanhol zombando a crise de choro que eu tive no meu exame oral na formatura. Que me encanta ver o que o clowning master tem a dizer, e que mesmo a contragosto do resto da comissão de formatura, votei sim no Steven. Que foi emocionante segurar meu diploma, mas foi mais ainda ver cada amigo subir no palco pelo deles, escutar cada país que era chamado pelo Dave e pela Paula, pensar em todos os países onde sinto que terei uma casa... aliás, mais que isso, um lar.
Foi um dos momentos mais belos que já experimentei nestes meus quase vinte anos de vida. O término do ensino médio me deu uma sensação de alívio tão forte! Já passava da hora de sair deste ambiente e me fez feliz que tenha sido assim, de maneira tão intensa. E bela.
Pensei no rápido e no devagar que passaram estes dois anos, academicamente falando agora. Como me encantei pela língua espanhola logo de cara e a paixão só aumentava a medida que Ivannia nos ajudava a construir-nos como hispanohablantes e como mulheres. Como fui vagarosamente deixando de gostar de Antropologia. No quão divertido foi trabalhar na monografia, mesmo que tenha sido feita tão em cima da hora. No quanto odiei a IA de Matemática com todas as minhas forças. Pensei no dia em que percebi que passar a noite em claro havia virado rotina e havia algo errado com meus horários de estudo. Agradeci ao universo por ter me mandando a Dani, a Dido e a Suuu, que me incitavam a estudar e me ajudaram até a fazer minha World Lit - mesmo que Dani tenha feito em hebraico, Dido em espanhol e Suuu em norueguês. Maldisse o inventor de ToK até sua décima geração - até que me dei conta de que o problema não era a matéria e sim minha incompatibilidade com o professor. Sorri ao pensar em como eu achava que meu inglês era fluente antes de chegar e a Rebekah me destruiu na primeira redação. Sorri ainda mais pensando no acaso, destino ou qualquer coisa que trouxe a Lindsay para amenizar a intensidade excessiva das aulas daquela mulher e de seu marido, Jamie.
Sorri. Sorri pelas minhas conquistas. Por ter começado com um 24 e terminado com..? Não sei com quanto ainda, mas espero que o bastante para passar, hahaha. Sorri por todas as coisas que não teria aprendido no CMB e me senti muito alegre pela escolha que fiz.
E foi bem nessa hora que o Dave chamou meu nome e fui pegar meu diploma das mãos do Mauricio Viales, diretor do colégio...
Parte 1. (Os discursos chatos de gente que não tem importância em nossa vida, a surpresa dos primeiros anos, os discursos lindos do Steven, da Ivannia, do Tino e da Maria Alejandra, "Little Wonders" na voz da Jean e da Sury e a primeira parte dos alunos recebendo seus diplomas.)
Parte 2. (Os últimos diplomas sendo recebidos, os abraços e as crises de choro, os recados que a galera deu às famílias.)
Little Wonders
Let it go
Let it roll right off your shoulder
Don't you know the hardest part is over?
Let it in, let your clarity define you
In the end we will only just remember how it feels
Let it slide
Let your troubles fall behind you
Let it shine until you feel it all around you
And I don't mind if it's me you need to turn to
We'll get by, it's the heart that really matters in the end
Our lives are made in these small hours
These little wonders, these twists & turns of fate
Time falls away, but these small hours
These small hours still remain
All of my regret will wash away somehow
But I can not forget the way I feel right now
In these small hours
These little wonders
These twists & turns of fate
These twists & turns of fate
Time falls away but these small hours
These small hours still remain
Still remain
These little wonders
These twists & turns of fate
Time falls away
But these small hours
These little wonders still remain.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
this time is ours.
Na realidade não foi um só o milagre que ocorreu no dia 23 de maio de 2010...
Os infelizes estudantes de Sistemas Ambientais e Sociedades (incluindo minha pessoa) tiveram a "sorte" de ter sua prova no último dia, quando já havia se tornado quase impossível concentrar-se em qualquer coisa que não fosse dizer adeus. Mas que se há de fazer?
Entramos, guerreiros, alguns de mãos dadas para encarar essa pseudo-ciência maldita. Se você me perguntar qual meu maior arrependimento nesta experiência, responderia sem titubear: não estar em Física, onde certamente teria aprendido algo. Coulda, woulda, shoulda... Então foi isso; o primeiro milagre foi sobreviver ao monstrinho que me atormentou pelos dois anos.
Milagre número dois começou ainda na biblioteca. Carey tirou a última prova das mãos do último aluno, checou mais uma vez se estava tudo certinho e nos liberou: "Okay... one, two, three, go!". Imagine quase metade dos segundos anos gritando, saindo correndo, esbarrando em cadeiras ou qualquer coisa que estivesse pela frente no hall da biblioteca. Corremos porta a fora para sermos surpreendidos por nossos primeiros e co-anos que já haviam terminado munidos de balões d'água. Dani (Israel), Maria Alejandra (Colômbia) e Klever (Bolívia) haviam conseguido um pedaço enorme de plástico e estenderam no gramado com sabão em pó e ligaram uma mangueira. Depois de passar duas horas escrevendo sobre o impacto humano no meio ambiente, gastamos litros e mais litros de água escorregando das maneiras mais diversas possíveis numa lona preta. Foi um momento de magia inefável no qual me peguei muitas vezes apenas olhando meus companheiros, porque é exatamente assim que quero me lembrar de todos: com o maior dos sorrisos cobrindo o rosto de bochecha a bochecha.
Deste momento em diante, a vida foi doce. Claro que sempre há um amargo ou outro para fazer os momentos belos mais belos, mas em sua maioria foram sim momentos de extrema felicidade. Jantar da residência no Tin Jo, restaurante delicioso da professora de Mindfulness, Passdown Show e aquilo que não deve ser escrito em um espaço tão público.
Destes dias o que lembro é que as noites eram sempre curtíssimas e cada conversa tinha um sabor misto de "eu te amo por tudo o que vivemos juntos" e "adeus". Um sabor que provavelmente sentirei muitas vezes durante minha vida.
Me lembro também de decidir passar mais tempo fora do quarto, sempre caminhando por lugares que me haviam servido de cenário para tantos eventos. Quis passar o maior tempo possível memorizando cada cantinho da minha casa, cada rachadura, cada grade enferrujada... as diferentes cores das flores que iluminavam nossas vidas quando havia aula às sete da matina.
E foi depois de uma noite de muita conversa e pouco sono em Tortuguero que eu me pus um vestido longo e calcei sandálias venezuelanas emprestadas pela Ximena hermosa e finalmente me formei.
terça-feira, 14 de junho de 2011
sobre uma semana de intensidade peculiar.
Estive constantemente entre a necessidade de estudar para as provas finais e a vontade de aproveitar meus últimos dias em casa. E se em um minuto estava estudando a antropologia simbólica de Clifford Geertz, no outro estava colocando meus pulmões para fora em dolorosos soluços na cozinha de El Coco.
Me lembro exatamente do momento em que se fez necessário colocar um sinal de "Perigo: erupção de lágrimas a qualquer momento!" em algum lugar bastante visível. Foi depois de uma visita do JuanPa (México) ao meu quarto depois de muito tempo.
Fazia meses, talvez três, que não tínhamos de nossas longas conversas, e eu lhe extrañaba montones. Até que nessa terça ou quarta ou qualquer que tenha sido o dia - datas se encontram desfocadas em minha memória agora - ele veio ao meu encontro. Passamos um par de horas catching up, trocando figurinhas e compartilhando dúvidas, porque assim como eu, JuanPa não está na vibe de ir para a universidade neste momento da vida.
Não foram derramadas lágrimas, mas houve momentos em que nossas vozes falhavam, tropeçando em soluços que ainda não estavam prontos para serem liberados. Quando ele saiu do meu quarto, tive certeza de que aquele havia sido nosso adeus. Não o adeus que se dá ao pé do ônibus, com pressa, com choro. O adeus que se dá ao que aquela pessoa foi para ti. E quando vi o JuanPa parar na porta para fazer uma dessas palhaçadinhas que ele sempre fazia, pensei que já não teríamos mais tempo um para o outro, dessas conversas sem hora marcada.
Nisso me veio uma onda, não, um Tsunami de tristeza. Começou na boca do estômago e foi se espalhando, coração, mãos e logo já não tinha mais cura: tristeza generalizada me pôs a cabeça no travesseiro e jorros torrenciais de arrependimento me saíram pelos olhos. Por não ter ido mais vezes aos quartos #5 e #6 de Montezuma, #1 de Hermosa, por ter demorado tanto para dizer-lhe que... por, por mil coisas que já não quero visitar nesse momento, ya!
Deste dia em diante, uma palavra que fosse bastava para começar uma tempestade dos meus olhos. Adicione a isso "problemas conjugais" e um par de amizades que se dissolviam e minha dose diária de drama estava até extrapolando um pouquinho.
Assim foram meus últimos dias de estudante do United World College Costa Rica. Até que num tal dia 23 de maio de 2011, um milagre aconteceu...
4/muitos...
... de dançar salsa com gingado africano com o Ejiro (Nigéria), de falar do imaterial, de política e de nós com o Juan Pablo (Colômbia), de contemplar a beleza da Åsa (Noruega) quando ela passa com suas roupas tão típicas...
quarta-feira, 8 de junho de 2011
vuelvo al sur.
Depois de algumas semanas intensas, uma formatura e uma viagem ao Panamá, lhes escrevo do quarto do meu irmão em Brasília, DF. Vou comer carne decente, daqui a pouco tomo açaí e mais tarde o Marcelo Camelo vai me dar as boas vindas à capital federal.
Aí sim eu volto e lhes conto como foi o fim. Já sem lágrimas, já em paz. Com certeza de que o que quer que tenha vivido nestes dois anos foi exatamente o que precisava viver.
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