Sobre a formatura, o que eu posso dizer?
Que Lucy (US) é o ser humano mais belo do mundo e a surpresa dos primeiros anos foi linda. Que será uma lástima não ouvir Jean (Uganda) e Sury (US) cantarem juntas nos shows do colégio acompanhadas de Janne (Finlândia), Jorge (Costa Rica) e Emai (Chile). Que Tino (Líbano) nos fez sorrir e Maria Alejandra (Colômbia) nos fez chorar copiosamente durante seus discursos. Que a Ivannia estava bela e eu me senti muito feliz em ter minha professora de Espanhol zombando a crise de choro que eu tive no meu exame oral na formatura. Que me encanta ver o que o clowning master tem a dizer, e que mesmo a contragosto do resto da comissão de formatura, votei sim no Steven. Que foi emocionante segurar meu diploma, mas foi mais ainda ver cada amigo subir no palco pelo deles, escutar cada país que era chamado pelo Dave e pela Paula, pensar em todos os países onde sinto que terei uma casa... aliás, mais que isso, um lar.
Foi um dos momentos mais belos que já experimentei nestes meus quase vinte anos de vida. O término do ensino médio me deu uma sensação de alívio tão forte! Já passava da hora de sair deste ambiente e me fez feliz que tenha sido assim, de maneira tão intensa. E bela.
Pensei no rápido e no devagar que passaram estes dois anos, academicamente falando agora. Como me encantei pela língua espanhola logo de cara e a paixão só aumentava a medida que Ivannia nos ajudava a construir-nos como hispanohablantes e como mulheres. Como fui vagarosamente deixando de gostar de Antropologia. No quão divertido foi trabalhar na monografia, mesmo que tenha sido feita tão em cima da hora. No quanto odiei a IA de Matemática com todas as minhas forças. Pensei no dia em que percebi que passar a noite em claro havia virado rotina e havia algo errado com meus horários de estudo. Agradeci ao universo por ter me mandando a Dani, a Dido e a Suuu, que me incitavam a estudar e me ajudaram até a fazer minha World Lit - mesmo que Dani tenha feito em hebraico, Dido em espanhol e Suuu em norueguês. Maldisse o inventor de ToK até sua décima geração - até que me dei conta de que o problema não era a matéria e sim minha incompatibilidade com o professor. Sorri ao pensar em como eu achava que meu inglês era fluente antes de chegar e a Rebekah me destruiu na primeira redação. Sorri ainda mais pensando no acaso, destino ou qualquer coisa que trouxe a Lindsay para amenizar a intensidade excessiva das aulas daquela mulher e de seu marido, Jamie.
Sorri. Sorri pelas minhas conquistas. Por ter começado com um 24 e terminado com..? Não sei com quanto ainda, mas espero que o bastante para passar, hahaha. Sorri por todas as coisas que não teria aprendido no CMB e me senti muito alegre pela escolha que fiz.
E foi bem nessa hora que o Dave chamou meu nome e fui pegar meu diploma das mãos do Mauricio Viales, diretor do colégio...
Parte 1. (Os discursos chatos de gente que não tem importância em nossa vida, a surpresa dos primeiros anos, os discursos lindos do Steven, da Ivannia, do Tino e da Maria Alejandra, "Little Wonders" na voz da Jean e da Sury e a primeira parte dos alunos recebendo seus diplomas.)
Parte 2. (Os últimos diplomas sendo recebidos, os abraços e as crises de choro, os recados que a galera deu às famílias.)
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