Foi delicioso reencontrar (alguns de) meus co-years, dar abraços longos e simplesmente sentir de novo esse clima de intimidade que só quem viveu um UWC year sente.
Continuei na mesma residência, El Coco. Ao chegar, me deparei com uma luva de banho roxa - nossa cor - e uma cartinha da nova coordenadora, Carolyn. Yes!
Hit the road, Christian, and don't come back no more, no more, no more, NO MORE!
Peguei um quarto no andar de baixo... o #1, aliás - o que não é a coisa mais desejável para alguém que não é exatamente pudica, ha ha ha. Minhas companheiras de quarto são Marie (França) e Lucy (EUA), que chegaria uns dias mais tarde.
Enquanto curtíamos esse vendaval de amor, a ausência de nossos segundos anos começou a ser notada. Os quartos já não tinham suas fotos, seus posters, sua cara. Ocupávamos quartos com lembranças já distantes. Era simplesmente errado estar aqui sem eles, tomando o lugar deles!
Esse paradoxo está no text book de qualquer pessoa que passe por um UWC; é delicioso tornar-se segundo ano, mas é terrível ver nossos segundos anos virarem algo como fantasmas assombrando pasillos, sala de estudo, quartos...
E assim foram os primeiros dias por aqui: um misto de alegria enorme por estar de volta e tristeza descomunal por estarmos sem eles.
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