Lhes escrevo do aeroporto de Guarulhos, São Paulo. São uma da manhã e daqui a pouco devo fazer o check in no stand da Taca Airlines e pegar um avião pra Costa Rica. Pagarei 10 mil colones para um taxi me levar até Santa Ana Centro, de la esquina sureste de la Iglesia Católica, 400 metros al norte. E entrarei num colégio vazio de pessoas, mas cheíssimo de lembranças.
Neste momento, sozinha e entediada num quarto do Fast Sleep, me parece bonita a idéia de voltar ao colégio - mesmo que com certeza estes primeiros dias serão muito tensos devido à minha conduta relapsa durante as férias, y otras cositas más. Porém esse adeus conseguiu ser pior que os outros que já dei...
Não houve a comoção geral de agosto passado, com vinte e poucas pessoas chorando e me abraçando no portão de embarque... mas houve uma vontade genuína de minha parte de simplesmente não embarcar. De correr de volta para os braços de mamãe, papai e Drico e esquecer essa loucura toda - quem diabos vai embora pra Costa Rica..?
Bueno... embarquei assim mesmo. Soluçando de chorar e recebendo vários olhares de pena, mas nenhuma palavra amiga - pensei até em fazer um trabalho antropológico sobre a frieza humana perante a miséria alheia. (Céus, como eu sou dramática!)
All in all... meu tempo no Brasil se esgotou. E que venham carimbos no meu passaporte.
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