Não sei se é perceptível ou não o quanto eu mudei de ideia quanto ao meu futuro desde que deixei Brasília para viver no UWC Costa Rica. Aos 17 anos, estudando no Colégio Militar de Brasília e vivendo no circuito alternativo plano-pilotense (como apelidamos carinhosamente, eu e a irmã), estava mais do que segura que estudaria Sociologia na UnB, passaria no Rio Branco e aí sim começaria a viver fora, aprender mil línguas and all that jazz.
Hoje, aos 19 anos, estudando no United World College Costa Rica e vivendo num circuito internacional, meus sonhos são outros. Finalmente decidi parar de negar que meu negócio é escrever. É isso que me apaixona, que me deixa leve, que me faz realmente feliz. Decidi também que não tem nada de tão demoníaco em estudar nos Estados Unidos. Se receber uma bolsa decente numa universidade interessante, porque não? Além de que só numa liberal arts college eu poderei fazer major em Creative Writing e minor em Gender Studies ao mesmo tempo.
Porém a maior das mudanças, que precisou de mais reflexão e causou mais conflitos (internos e paternos) foi decidir tomar um gap year. Pra quem não está familiarizado com o termo, significa um ano para si mesmo, onde alguns passam viajando, outros fazendo trabalho voluntário, outros vendo TV no sofá. A moral é passar um tempo fora do ambiente acadêmico antes de entrar na universidade. E agora que meu desejo passou da categoria de capricho de adolescente para ideia concreta e com propósito, sinto que é das escolhas mais acertadas que farei na vida.
Ainda ao som de Phoenix, escrevo pra lhes dizer que me sinto tão, mas tão leve. E que é uma sensação tão boa planejar o futuro, refletir sobre como agir para conseguir chegar aonde quero, sonhar acordada com o que pode ser que aconteça... creio que em poucos momentos me senti tão apaixonada pela vida!
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