Foi por puro acaso. Eu saía do colégio quando a chuva deu uma trégua. Precisava tomar um café, respirar fora da bolha. Ouvi uma voz gritar meu nome e, ao virar, uma onda azul me levou para fora daqui - digo aqui porque escrevo da clausura destes portões verdes. Fomos juntos ao restaurante (pseudo)italiano aqui perto e passamos de confidências a filosofia sem que eu percebesse. E assim vimos a tarde se por em noite sem sentir as horas passarem. Quando caminhávamos de volta à "Cárcere, Doce Cárcere", senti um peso inefável incrivelmente contrastante com a leveza dos momentos anteriores. Principalmente enquanto passávamos pela ponte, quando cambiamos de inglês a espanhol para responder a alguns chistes e ao sentir certos olhos estranhando o fato de sentarmos solos na mesa da cafeteria. Coisas de viver no campus...
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