quinta-feira, 28 de abril de 2011

olhemos para os lados e para dentro, sim?

Ontem fui ao cinema com Diana (Galícia) para vermos um filme que nos indicaram os primeiros aninhos venezuelanos, Guillermo e Ximena. Primeiro, devo dizer que me sinto bem orgulhosa de ter entendido uma filme falado em venezuelano - idioma derivado do espanhol que custa MUITO até que um possa entender. Em segundo lugar, quero salientar que por mais que seja cheio de clichês hollywoodianos/de filmes de favela brasileiro, o filme dá uma ideia bem precisa do que é a violência em Caracas.
O que me causou, o tal filme, foi querer voltar para casa. Muito do que vi naquela tela do cinema no Multiplaza Escazú ao lado de um par de gringos é exatamente o mesmo que há no Brasil. Saúde pública precária, violência transformada em entretenimento...
Por mais que pensar em passar a vida de um lado a outro do mundo pareça incrível, me parece melhor ainda sonhar em trabalhar para o meu país. Para tentar amenizar as diferenças tão gritantes que fazem com que a sociedade que vivemos se assemelhe a uma sociedade de castas.
Os pontos principais deste post são:
1. Demos mais apoio aos nossos vizinhos e irmãos não apenas venezuelanos, mas também colombianos, peruanos, até argentinos. Porque não escutar rock chileno ou hip hop equatoriano? Há tanto a ser descoberto em nossas fronteiras... E se posso dar um conselho, comece pelo cinema, assistindo La Hora Cero.
2. Estou mais do que certa que é no Brasil que quero fazer minha vida.

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