sábado, 9 de outubro de 2010

dormindo fora de casa.

Há muitas coisas ruins em sair de casa, em morar num campus... a maioria delas são aquelas das quais já reclamei tantas vezes neste blog. Porém há duas coisas que são pequeníssimas, mas fazem toda a diferença. A primeira delas é andar de carro. Primeiro, porque andamos de ônibus o tempo todo. Obviamente também fazia isso morando no fim da Asa Norte, ainda mais porque tenho a sorte de viver ao lado de uma parada de Zebrinha. A diferença é que aqui, quando não há possibilidade de usar transporte público, o que nos resta a fazer é pedir um táxi. Oh, deus, costa rican cabs! Uns motoristas loucos, que correm mais do que tudo e ainda buzinam a cada esquina! Um asco. E dá saudades de escutar Ben Harper no Sandero do irmão.
A outra coisa é estar em uma casa. Depois de um ano vivendo em El Coco, posso chamar minha amadíssima residência de home, mas... não é um lar. Não é simplesmente o fato de dividir o quarto com meninas que não são da minha família... é mais sobre dividir o teto com mais de 20 garotas com mudanças hormonais tão (ou mais) radicais que a minha, sobre não ter uma mamis dando colo quando a vida tá muito tensa ou pai censurando vestidos curtos. Também é sobre coisas que não dá para ter em um ambiente onde (quase) tudo é compartilhado.
Então hoje, depois de uma daquelas semanas quando só se sobrevive por conta de muito café, pílulas de guaraná e apoio de amigos, vou dormir fora. Eu e mais umas 10 pessoas dormiremos na casa de um dos day students do colégio, Anders (Suécia). Antes disso, haverá uma festa. E metade do colégio deve aparecer por lá.
I gotta a feeling that tonight is gonna be a good night.

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