O que lhes contarei aconteceu há pouquinho menos de um mês. Nesta "época" havia um certo primeiro ano batendo na porta do meu quarto a cada dois segundos. Hoje em dia, o máximo de contato que temos é quando nos esbarramos no corredor e ele se obriga a me dar "hello" - pobres primeiros anos que não sabem distinguir amizade de qualquer outra coisa e acabam magoadinhos.
Mesmo assim, não esqueço de uma certa conversa que tivemos na sala de estudos de Malpaís. Eu lhe contava da confusão sentimental que foi o final do meu primeiro ano enquanto ele brincava com meu lápis de veludo verde. Quando terminei a história, ainda brincando com o tal lápis, me perguntou:
- Do you want a man or a Marlboro?
- Como assim? Se eu quero um homem ou um Marlboro?
- Sim... você quer estar com alguém ou simplesmente satisfazer um desejo, ou pior, um vício?
Me peguei pensando nisso agora há pouco enquanto, ironicamente, fumava um dos últimos cigarros do que prometi a Danielle (Israel) ser o último maço comprado por mim. Pensei em como essa mentalidade meio free love que sempre achei a coisa mais natural do mundo pode ser prejudicial na construção emocional de alguém. Especialmente de uma mulher.
Por esse devaneio meio random, culpem minha monografia: tenho que entregar o primeiro rascunho em 14 dias. Me pergunte quantas palavras tenho... aliás, não pergunte não.
Lhes deixo e volto a pesquisar sobre esse assunto que me interessa tanto: estereótipos da mulher tendo como enfoque seus relacionamentos amorosos. Me desejem sorte nessa loucura que é escrever uma E.E.
Post escrito ao som de Florence and The Machine e cheio de saudades da irmã, com quem dividi o quarto durante as férias e passei tantas noites falando de amor...
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