domingo, 3 de outubro de 2010

exercendo o direito de cidadã.

Lembro de ter meus onze anos e fazer meu pai ir comigo a um escritório do PT ao lado do Conic para conseguirmos material de campanha. Não entendia nada, mas achava o máximo que o Brasil estivesse em tão grande alvoroço pela possibilidade de eleição de um "presidente do povo". E foi lindo ver tão bela festa de tomada de posse; gente junta, comemorando essa mudança de ares tão necessária. A reeleição era uma certeza e nem tenho registro de tal na minha memória.
Desde que descobri o que diabos era política sempre me interessei e tive muita vontade de envolver-me com isso. Me parecia uma arma eficaz para lutar pelo que acreditava/acredito.
Ironicamente, na primeira vez que me é permitido votar, estou vivendo fora do meu país, a par dos acontecimentos apenas pela metade. Só assisti a um dos debates, o primeiro, enquanto ainda estava em Brasília. Foi um daqueles dias lindos das férias que terminaram na casa dos Garcia que eu amo tanto - este foi um comentário irrelevante, mas quero que eles saibam que penso nessa e em todas as outras noite bonitas que compartilhamos com carinho.
Bom, pelo menos um pouquinho pude participar: hoje de manhã fomos Emile, Marina e eu ao Centro de Estudios Brasileños, ao lado da nossa embaixada e votamos. Depois de passarmos a viagem de ida toda discutindo antigos governos e atuais candidatos, nenhuma mudou de ideia.
Não sei se lhes interessa, mas aqui está meu voto: Marina Silva. E desde sempre soube que haveria segundo turno entre outros dois candidatos. Nem pensei em mudar meu voto por isso; nunca votaria em alguém só para evitar o tal transtorno de voltar à urna. Meu voto foi por alguém que me parece extremamente capaz e cujas propostas gritam "mudança".
Bueno, só queria comentar: quem vive internacionalmente só é brasileiro pela metade...

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